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Professor(Matemática), compositor, poeta. Simples e romântico.

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“Não há educação fora das sociedades humanas e não há homem no vazio”
(Paulo Freire 1994, p.43)



domingo, 7 de setembro de 2008

COMO DÓI

COMO DÓI...

Bater o dedo no canto da mesa
Ou sentir o dedo dentro do olho.
Ferroada de abelha
Ou queimar-se no fogo.

Queimar a língua com chá quente
Derrubar o martelo no dedo do pé
Morder a língua ou dor de dente
Dói como perder a fé.

Ralar o joelho no asfalto
E choque elétrico a gente cala,
É como se livrar de um assalto.
E a dor de ouvido nem se fala.

Cólica em dia muito quente
Ou ferroada de escorpião,
Picada de marimbondo, gente!
Coluna? Deixa a gente sem reação.

Queimar-se com ferro de passar
Arrebentar a afta com bicarbonato de sódio
Ferroada de abelha bunduda é de lascar
É como ser campeão e cair do pódio

Toda dor doe,
Toda dor é ruim.
A dor da despedida corroe
Como pedra no rim.


Pisar num caco de vidro alto
Tombo de pisar na casca de banana
Cair de patins no asfalto
Carinho, sem querer, em taturana.

Um comentário:

Mário Sílvio disse...

essa poesia brincou com todas as dores. Muito criativa!!